Park flyers, backyard flyers, slow flyers são algumas das expressões que designam essa categoria de aeromodelos que, se não é nova, está em franca expansão. A tendência de popularização de aviões leves e capazes de voar em espaços reduzidos decorre da crescente dificuldade de se achar grandes áreas livres e seguras para o assentamento de pistas convencionais nas proximidades dos centros urbanos. Decorre também do desenvolvimento acelerado da microeletrônica e vem ganhando força nos últimos anos com a recessão nas principais economias de mercado. Isto porque a categoria é uma alternativa de custo relativamente baixo para atrair novatos para o hobby e ajudá-los a permanecer em prática com poucos gastos, sem muita parafernália de campo e sem depender de automóvel para ir e vir do sítio de vôo. Porém, o vôo delicioso dos park flyers também está contaminando cada vez mais os pilotos experientes!
Embora existam há muito tempo pequenos e interessantes aviões projetados para motores a explosão ou a gás comprimido (CO2), os park flyers que fazem mais sucesso atualmente usam motores elétricos: Não têm sujeira de combustível, não têm carburador para se regular, não morrem em vôo, dificilmente se quebram e podem migrar de um modelo para outro com facilidade. Um recarregador rápido de baterias é o que basta para “encher o tanque” entre um vôo e outro. O custo do sistema de radiocontrole não difere daquele necessário para qualquer treinador clássico com motor a pistão. Apesar de os microsservos serem mais caros do que os servos comuns, eles têm vida útil mais longa, pois, assim como os próprios aviões, se submetem a esforços mais brandos.
E há modelos para todos os gostos, prontos, semiprontos e kits para montar. O grande barato, porém, é que os park flyers empurram o aeromodelista para o melhor lado do hobby: Aquele em que naturalmente se combinam a intuição e o raciocínio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! Mas cuidado para não ofender alguem...