quinta-feira, 26 de julho de 2012

Video Aeromodelos

terça-feira, 24 de julho de 2012

A primeira aviadora que atravessou o Atlântico



A mais famosa aviadora da América cresceu num ambiente de riqueza e privilégio, graças ao seu avô materno, Alfred Otis. Amelia, conhecida como Milly, tinha 10 anos quando viu pela primeira vez um avião, na Feira Estatal de Iowa …e deste disse: “Era uma coisa de arame ferrugento e madeira e sem qualquer interesse…”.
Foi só em 1920 que o bichinho da aviação lhe mordeu, quando ela e o pai assistiram a um “encontro aéreo” em Daugherty Field, Long Beach. De capacete e óculos de protecção, embarcou num biplano de cockpit aberto para um voo de 10 minutos sobre Los Angeles. Ficou encantada e pouco depois seguiram-se as lições de pilotagem.
Em Outubro de 1922, Amelia deu início à sua participação em tentativas de ultrapassar recordes e estabeleceu o recorde de altitude para mulheres nos 14.000 pés (4.340 metros). No Outono de 1925, Amelia mudou-se para Boston e juntou-se à divisão local da Associação Nacional de Aeronáutica. Durante este tempo, tirou todas as vantagens das circunstâncias de promoção do voo, especialmente para as mulheres, tornando-se assunto comum nos jornais. O “Boston Globe” considerou-a “uma das melhores mulheres-piloto dos Estados Unidos”.
O editor nova-iorquino George Putnam, impressionado com Earhart, organizou a viagem para que ela se tornasse a primeira mulher a atravessar o Atlântico de avião, a 3 de Junho de 1928, ainda que como passageira.
Posteriormente ela casou com ele e Putnam desenvolveu-a como personalidade pública ao ponto de a 20 de Maio de 1932, quando atravessou sozinha o Atlântico, Amelia ser a mulher mais aclamada do mundo, considerada herói nacional e recebendo vários prémios e celebrações.
Uma viagem sozinha à volta do mundo era a progressão natural, mas uma primeira tentativa, em 1935, não teve sucesso, quando se despenhou ao descolar perto de Pearl Harbour. Sem se dar por vencida, depois da reconstrução do seu Electra, voltou a tentar, partindo de Miami, Florida, a 1 de Junho de 1937.
A sua rota levou-a por Porto Rico e, depois, pela ponta noroeste da América do Sul para África, do Mar Vermelho para o Paquistão (mais uma estreia; ninguém antes tinha voado continuamente entre o Mar Vermelho e a Índia). Depois de alguns atrasos por causa do tempo, partiu para a Austrália e para Lae, na Nova Guiné. Nessa altura já tinha viajado 22.000 milhas (35.420 km), faltando-lhe 7.000 milhas (11.270 metros).
Partindo tarde a 2 de Julho, Amelia fez o seu último contacto através do rádio às 20:00 GMT para o navio Itasca da Guarda Costeira dos EUA e, apesar de uma operação de busca no valor de $4 milhões autorizada pelo presidente Roosevelt, que envolveu 66 aviões e 9 navios nunca mais se encontraram vestígios de Earhart ou do seu avião

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pioneiro da aviação (20/07/1873)


Pioneiro da aviação

Alberto Santos Dumont

20/7/1873, Palmira, atual Santos Dumont (MG)
23/7/1932, Guarujá (SP)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
[creditofoto]
Alberto Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873 no sítio Cabangu, no local que viria a ser o município de Palmira (hoje rebatizado em honra a ele), em Minas Gerais. Filho de Henrique Dumont, de ascendência francesa e engenheiro de obras públicas, e de Francisca Santos-Dumont, filha de uma tradicional família portuguesa.


Com Alberto ainda pequeno a família se mudou para Valença (atual município de Rio das Flores) e passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.


Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Ao chegar em Paris, admirou-se com os motores de combustão que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis e comprou um para si. Logo Santos-Dumont estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.


Com a morte do pai, um ano depois, o jovem Santos-Dumont sofreu um grande abalo emocional, mas continuou os estudos na Cidade-Luz. Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Mas procurava a solução para o problema da dirigibilidade e propulsão dos balões. Projetou então o seu número 1, com forma de charuto, com hidrogênio e motor a gasolina.


Primeiro vôo
No dia 20 de setembro de 1898 realizou o primeiro vôo de um balão com propulsão própria. No ano seguinte voou com os dirigíveis número 2 e número 3. O sucesso de Santos-Dumont chamou a atenção do milionário Henry Deutsch de la Muerte que no dia 24 de março de 1900 ofereceu um prêmio de cem mil francos a quem partisse de Saint Cloud, contornasse a torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 minutos.


Santos-Dumont fez experiências com os números 4 e 5. Em 19 de outubro de 1901 cruzou a linha de chegada com o número 6, mas houve uma polêmica graças a um atraso de 29 segundos. Em 4 de novembro o Aeroclube da França declarou-o vencedor. Além do Prêmio Deutsch recebeu do presidente Campos Salles outro prêmio no mesmo valor e uma medalha de ouro.


Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu um hangar para ele fazer suas experiências no principado. Santos-Dumont continuou construindo seus dirigíveis. O numero 11 foi um bimotor com asas e o numero 12 parecia um helicóptero. Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.


Com Edison e Roosevelt
Em abril de 1902 Santos Dumont viajou para os Estados Unidos onde visitou os laboratórios de Thomas Edison e foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Uma multidão de testemunhas assistiu a proeza e no dia seguinte toda a imprensa louvou o fato histórico. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.


Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Santos-Dumont não ficou satisfeito com os números 15 a 18 e construiu a série 19 a 22, de tamanho menor, chamadas Demoiselles.


Santos-Dumont recebeu diversas homenagens na Europa e nas Américas, em especial no Brasil, onde foi recebido com euforia. Como o brasileiro não patenteava suas invenções, seus projetos foram aperfeiçoados por outros como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.


Em 1909 ocorreram dois grandes eventos: a Semaine de Champagne, em Reims, o primeiro encontro aeronáutico do mundo e o desafio da travessia do Canal da Mancha. Nesse ano Santos-Dumont obteve o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França. Em 25 de julho de 1909, Blériot atravessou o canal da Mancha e foi parabenizado por carta pelo brasileiro.


Primeira Guerra Mundial
Cansado e com a saúde abalada, Santos-Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o início da Primeira Guerra Mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.


Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. No mesmo ano, participou do 11º Congresso Científico Panamericano nos Estados Unidos, tratando do tema da utilização do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.


Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé "A Encantada": uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeiro com o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e Fazenda Cabangu, MG.


Em 1922, condecorou Anésia Pinheiro Machado, que durante as comemorações do centenário da independência do Brasil, fizera o percurso Rio de Janeiro-São Paulo num avião. Em janeiro de 1926, apelou à Liga das Nações para que se impedisse a utilização de aviões como armas de guerra. No mesmo ano, inventou um motor portátil para esquiadores, que facilitava a subida nas montanhas. Internou-se no sanatório Valmont-sur-Territet, na Suíça.


Em maio de 1927, chegou a ser convidado pelo Aeroclube da França para presidir o banquete em homenagem a Charles Lindberg, pela travessia do Atlântico, mas declinou do convite devido a seu estado de saúde. Passou algum tempo em convalescença em Glion, na Suíça e depois retornou à França.


Em 1928 veio ao Brasil no navio Capitão Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se preparado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos-Dumont retornou a Paris.


Legião de Honra
Em junho de 1930 foi condecorado com o título de Grande Oficial da Legião de Honra da França. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos-Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio.


De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Antes, em junho de 1931 tinha sido eleito membro da Academia Brasileira de Letras.


Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos-Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sequestradores de Pedro Paulo são apresentados na delegacia

 Um ex-funcionário do pai de Pedro Paulo foi o mentor do sequestroUm ex-funcionário do pai de Pedro Paulo foi o mentor do sequestro
No final da tarde desta quarta-feira (11) foram apresentados na Delegacia Regional de Imperatriz os acusados do sequestro do Pedro Paulo. São eles: Antonio Diaguí (Camisa Creme) ex funcionário de Jurandir, pai de Pedro Paulo, Ricardo Feitosa (Camisa Verde) e Bruno Francisco (Camisa Amarela).
Logo após a apresentação, houve uma coletiva de imprensa. Estavam presentes Aluísio Mendes, secretário de Segurança Pública do Estado (SSP), Laércio Costa, o secretário adjunto, Assis Ramos, delegado regional e André Goassyn delegado da Superintendência de Investigações Criminais (Seic).
“Eu agradeço ao Ministério Público do Maranhão e ao Judiciário que foram fundamentais nesta investigação, que deste o primeiro momento estiveram acompanhando a investigação. Agradeço as polícias do TO e PA, aos delegados que passaram mais de 72 horas sem dormir, a toda a estrutura da polícia”, disse Aluísio Mendes.
Em nota, a governadora Roseana Sarney disse que compartilha com todos os imperatrizenses e maranhenses, a alegria do reencontro do menino Pedro Paulo com sua família. “Como mãe e avó, acompanhei com preocupação o caso, que teve um desfecho feliz. Como governadora, cumprimento os integrantes do nosso aparelho de Segurança Pública, mais uma vez vitorioso no desempenho da missão de enfrentamento do crime”. A governadora conclui a nota afirmando que “definitivamente, o Maranhão não é lugar de bandido”.


Fontehttp://www.imperatriznoticias.com.br

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Acaba o sequestro: Pedro Paulo já está com a família


O delegado Francisco de Assis Ramos, afirmou ao Correio Popular que não houve pagamento de resgate
10/07/2012 - Redação

Sequestrado no dia 27 de junho em Imperatriz, o menino Pedro Paulo Lemes, de 5 anos, se reencontrou com seu pai, Jurandir Mellado, por volta das dez horas da noite desta terça-feira, em Araguaína, no Tocantins, onde durante a madrugada fazia exames médicos antes de voltar para casa. O garoto, de 5 anos de idade, foi libertado no povoado de Cicilândia, na cidade tocantinense de Palmeirante, a 300 quilômetros de Imperatriz. Pedro Paulo estava com um bilhete com números de telefones dos pais, escrito pelos próprios sequestradores, que teriam orientado ao garoto entregar o papel na primeira casa que encontrasse.

Por volta de 1 hora da manhã o empresário Jurandir Mellado enviou por celular uma foto dele com o filho. A imagem foi compartilhada pela mãe com as mais de cem pessoas que, em vigília na casa da família, comemoraram a libertação da criança. Elizângela Lemes preferiu não falar sobre resgate, agradeceu as correntes de orações e revelou que, no primeiro contato que fez com o filho, Pedro Paulo disse que está ansioso para voltar para casa e assistir o Discovery Kids – canal de TV fechada com uma das programações infantis mais assistidas do mundo. Muito emocionada, a mãe de Pedro Paulo dedicou a Deus o final feliz do sequestro: “o meu filho está vivo e está bem. É isto que importa agora, glória a Deus. Eu quero agradecer primeiramente a Deus. Sem ele, nada disso estaria acontecendo, e queria agradecer a todas as pessoas do Brasil inteiro que oraram para que o meu filho pudesse voltar para nossa família. Eu só tenho a agradecer a todos vocês pela corrente positiva. Agora eu vou esperar o Pedro Paulo. que logo estará aqui”, disse Elizângela Lemes.

Duas horas depois da notícia sobre a libertação de Pedro Paulo, o delegado Regional de Polícia Civil, Francisco de Assis Ramos, afirmou ao Correio Popular que não houve pagamento de resgate, informação diferente da que foi dada ao portal G1 pelo superintendente de Polícia do Interior, Jair Paiva Lima, de que a família teria pago R$ 500 mil pela libertação da criança.

Pedro Paulo Lemes foi sequestrado por dois homens de sua residência, no Centro de Imperatriz. Ele e a babá foram levados como reféns. Os sequestradores trocaram de veículo, deixando na estrada a caminhonete da família da criança e a babá, e seguiram em outro carro, em direção à cidade de Sítio Novo, no Tocantins. 

"Nos aeromodelista e amigo estamos felizes 
é muito bom ver o sorriso de Pai e Filho, agora so felicidade"


  fonte: Jornal Correio Popular

Menino sequestrado em Imperatriz é libertado após pagamento de resgate




Família teria pago R$ 500 mil pela libertação do garoto de cinco anos.
Sequestro, que ganhou destaque nacional, já durava 14 dias.

Raquel Soares, Clarissa Carramilo e Zeca SoaresDo G1 MA

Pedro Paulo (Foto: Arquivo pessoal)Pedro Paulo estava desaparecido há 14 dias
(Foto: Arquivo pessoal)
O menino Pedro Paulo Lemes, sequestrado no dia 27 de junho em Imperatriz, MA, foi libertado por volta de 22h desta terça-feira (10) no distrito de Cicilândia, na cidade de Palmeirante, no Tocantins. O povoado fica a 32 quilômetros de Araguaína, naquele estado, onde o pai do menino, Jurandir Mellado, o aguarda em um hotel para levá-lo ao encontro da mãe, que está em Imperatriz.
As informações foram confirmadas ao G1pelo superintendente de Polícia do Interior, Jair Paiva Lima, que disse ainda que a família teria pago R$ 500 mil pela libertação da criança. "O garoto foi libertado por volta de 22h no Tocantins. Os sequestradores foram até um povoado, onde deixaram a criança com um bilhete que continha o telefone dos pais e pedia para avisá-los da libertação da criança. Eles mandaram o menino bater na porta de uma das casas e entregar o bilhete a quem o atendesse", informou o superintendente.
Ainda segundo a polícia, o garoto se encontra em boas condições de saúde e, até o momento, não houve o reencontro com os pais.
InvestigaçõesA informação passada pela família da criança e pela polícia, até o momento, era de que os sequestradores não haviam entrado em contato para pedir o resgate. O sequestro da criança já durava 14 dias.
Pedro Paulo Lemes, de 5 anos, foi sequestrado por dois homens de sua residência, no Centro de Imperatriz.  Ele a babá foram levados como reféns. Os sequestradores trocaram de veículo, deixando na estrada a caminhonete da família da criança e a babá, e seguiram em outro carro, em direção à cidade de Sítio Novo, TO.
O sequestro do menino Pedro Paulo ganhou destaque nacional e a família vinha realizando diversos apelos pela localidade e nas redes sociais. Fotos do garoto foram espalhadas pela região. As investigações, que seguiam sobre sigilo até agora, contavam apenas com o depoimento da babá e de um lavrador que teria visto os sequestradores trocando de veículo.
O pai do garoto, Juradir Mellado chegou a afirmar em entrevista coletiva,  realizada no dia  3 de julho, que a família não tinha dívidas ou inimigos. Ele disse que pagaria o valor pedido pelos sequestradores e que não estava interessado na prisão dos mesmos, apenas na libertação da criança. A família ainda não deu informações sobre a libertação do garoto e sobre o seu estado de saúde
.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Voos na praia do cacau

Foi um sucesso o teste do flutuador adaptado no aeromodelo skymaster. Confira o video abaixo.

 















Augusto Felipe mostra muita habilidade fazendo torque roll em cima do rio tocantins.

SEQUESTRO DE PEDRO PAULO: PAI DO GAROTO , PEDE AFASTAMENTO DA POLÍCIA NO CASO.


Por Rodrigo Reis - Do Minuto

Nesta terça-feira (3), a imprensa se reuniu em uma coletiva com o pai do garoto Pedro Paulo, o empresário Jurandir Melado. Há exatos setes dias que a criança de cinco anos está desaparecida, após ser levada de casa na última quarta-feira(27) por dois homens, que fugiram em direção ao Tocantins. Confira a entrevista na íntegra com Jurandir Melado.
Senhor Jurandir reuniu imprensa em sua casa e faz apelo
emocionado aos sequestradores de Pedro Paulo
(Foto: Rodrigo Reis/Do Minuto)
Você está dizendo que a família acha interessante o afastamento da polícia, por quê?
Porque o nosso principal objetivo é ter o Pedro Paulo de volta, e pra que a gente fique mais a vontade, pra gente conversar, porque nós só vamos ter ele de volta se nos pagarmos o resgate e pra gente pagar o resgate os sequestradores tem que entrar em contato pra gente conversar e pagar eles. E com a polícia em cima, você não tem liberdade pra poder conversar.

Houve algum pedido de resgate de alguma forma?
Não, por enquanto não houve contato, o que houve foi trotes e que no meio desses trotes pode ter o contato verdadeiro e pra que a gente saiba qual é o verdadeiro, a gente precisa de uma prova real. Para eu saber que estou conversando com a pessoa certa, então, quando a gente fala pra vocês que não teve contato é porque está havendo muitos trotes e no meio desses trotes pode ser que tenha o contato verdadeiro. Eu preciso de uma prova real de vida, pra quando eu falar com meu filho eu saber que estou falando com a pessoa certa e que estou negociando com a pessoa certa. E nossa intenção é pagar o resgate e ter o Pedro Paulo de volta, não interessa se a polícia está no caso ou não. Se eles vão prender ou não, eu quero é negociar e ter o Pedro Paulo de volta e acabar com esse pesadelo.
Nesses trotes as pessoas se passam pelos sequestradores?
Sim, eles se passam pelos sequestradores. Eles ligam, dizem que são os sequestradores e que estão com meu filho e não dão uma prova real. E quando eu peço a prova real eles não entram mais em contato ou ligam novamente insistindo, mas prova real eu só vou ter quando eu falar com meu filho, aí eu vou saber que estou conversando com a pessoa certa.

A polícia não tem rastreado esses números para saber se é trote ou não?
Não tem contato desse tipo de como está sendo feito e não me interessa saber como a polícia tá fazendo. Eu quero é meu filho de volta e estou disposto a negociar com eles e pagar o que eles tão querendo, dentro das minhas posses e o que eu posso pagar, eu estou disposto a pagar. E o que eles vão fazer com o dinheiro para mim não interessa, não tenho o interesse em prender os sequestradores, eu quero é meu filho de volta e que eles façam bom proveito do dinheiro do resgate.

O que a polícia tem dito a respeito do caso até aqui?
A polícia não passa informação pra gente. Não temos assim um contato, a gente pergunta como que tá, mas não temos informações da polícia.

E a informação de que a polícia tinha entrevistado mais de 20 pessoas, entre empregados, empregadas, namorados e babás? Então eles estão entrevistando essas pessoas sem a autorização de vocês?
A polícia não precisa da nossa autorização pra investigar. Eles são livres pra fazerem o que quiserem e não tenho conhecimento do trabalho deles.

Como a família tem recebido esses últimos momentos em que o caso chegou a ser divulgado nacionalmente pela Rede Globo?
Hoje faz sete dias que o Pedro Paulo não está mais com a gente e quando sai a nível nacional é muito bom, porque mobiliza mais gente. A gente não sabe onde ele está, pode estar no Pará, Tocantins, Maranhão e quando chega a nível nacional é bom porque as pessoas vão ver a foto dele e quando verem a gente pode ter alguma informação que chegue até encontrar o Pedro Paulo.

O que passa pela sua cabeça a respeito do sequestro de seu filho, há algum inimigo, alguma dívida? O que passa pela cabeça de vocês ser o motivo desse sequestro?
A família não tem inimigo, não temos dívida e não existe alguém em que nós devemos dinheiro. A família não deve e nem tem credores, o que existe é uma empresa que compra de outras empresas e seus fornecedores e que vende pra clientes e pessoas jurídicas. Então, é uma empresa normal, não tem dívida e não têm inimigos e nunca tivemos. Então tá descartada a hipótese de vingança, o que aconteceu foi o sequestro e eles querem o dinheiro.

Então, o senhor reuniu a imprensa hoje aqui para fazer pedir que os sequestradores entrem em contato com o senhor e de fato chegar ao fim deste sequestro?
Também. E mandar um recado também para essas outras pessoas que se passam pelos sequestradores, que não adianta fazer isso, porque eu só vou negociar de fato com quem der prova real de que está com meu filho. Se eu não falar com ele, não adianta, não vou negociar. Eu não sei se ele está morto ou não. Infelizmente é uma palavra dura de falar, mas não sei se ele está morto. Para eles é um negócio, querem o dinheiro, vão ter o dinheiro, mas eu preciso de uma prova real para saber se estou falando com a pessoa certa.

Jurandi você já foi ao Tocantins, acompanhou de perto as buscas. Fora os trotes, alguém disse que viu o garoto, alguém com o garoto, alguma coisa que você sentisse que estava mais perto?
Teve uma informação que ele estaria dentro do mato perto de Sítio Novo. E na quinta e na sexta-feira nos ficamos 48h dentro do mato procurando Pedro Paulo, mas a verdade que a gente não teve êxito. Se ele teve no mato, não está mais. Isso é realidade porque nem um vestígio, nada de roupa, nada, nada. Teve a informação que ele estaria no mato próximo de onde caminhonete foi abandonada e a gente foi para lá para procurar ele.

A partir do retrato falado é alguém do seu convívio, veio à mente alguma situação?
Não. Nunca vi aquelas pessoas daquele retrato falado, nunca estiveram próximas da gente. Eu queria aproveitar a entrevista para fazer alguns esclarecimentos. Primeiro, queremos a agradecer a Deus, a toda população de Imperatriz, cidades vizinhas e todo Brasil que estão orando e dando apoio. Eu peço que continue orando, pedindo a Deus, independente de religião, raça, de ideologia. Eu quero pedir orações para que ilumine a mente das pessoas que estão com Pedro Paulo, que devolva o meu filho para mim, com vida. Eu peço oração a todos.

Eu quero esclarecer alguns pontos. Não partiu da família o oferecimento do prêmio [recompensa] de 10 mil reais. Esse prêmio por informações que levem o fim do sequestro e traga o Pedro Paulo de volta. O prêmio existe, só que foi ideia dos amigos e dos familiares, queriam ajudar de alguma maneira e acharam por bem oferecer esse prêmio para quem der informações concretas que ache o Pedro Paulo. Mas eu ressalto, não é a família que oferece tal prêmio.

Nós não estamos preocupados com o que vai acontecer com os sequestradores, não queremos a prisão deles, não estamos preocupados com isso. Nossa intenção é ter o Pedro Paulo de volta. Se quando a gente tiver uma prova real de vida, conseguir falar e pagar o resgate, o que eles vão fazer com o dinheiro não nos interessa. A vida do Pedro Paulo não tem preço para nós. Em cima das nossas posses, das nossas condições financeiras, nós vamos pagar o resgate.

A família não tem ligação com a polícia, inclusive quando vieram me perguntar eu pedi até que se afastassem de mim, família, para me deixar livre para negociar com os sequestradores. Quando eu receber a ligação e tiver prova real de vida, não quero ninguém perto de mim, atrapalhando, por isso, que eu pedi para que a polícia se afaste. Não sou contra o trabalho deles. Sei que eles estão fazendo o trabalho deles e não me interessa que eles fiquem no casou. Quero é o Pedro Paulo de volta, mas que para que isso aconteça, é preciso que os senhores sequestradores entrem em contato comigo, me de uma prova real. O que existe são bilhetes dentro de sacolas, com senhas. Depois ligam com essas senhas dizendo que são os sequestradores, mas quando a gente pede uma prova eles não dão. Então a gente descarta aquela probabilidade, contato real não tem.

Homem ou mulher que liga?
Geralmente é homem que liga. E não adianta mandar fotos montadas, pegadas da internet. Fotos podem ser montadas, vídeos podem ser gravados anteriormente. Tem vídeo na internet dele, no orkut. Não adianta vídeo. Então, para que os sequestradores tenham êxito no seu negócio, eu trato como negócio. Para mim meu filho não tem preço, para eles é um negocio, então, se vocês querem o dinheiro, entrem em contato comigo. Me de uma prova real para acabar logo com isso. Quanto mais cedo a gente conversar, mais rápido eles vão ter o lucro do negócio e eu quero meu filho de volta. Só isso. Só quero meu filho de volta. Não quero saber o que eles vão fazer com o dinheiro. Por mim eles podem pegar o dinheiro e gastar da melhor maneira possível. Eu quero meu filho de volta e para isso, eu preciso conversar verdadeiramente com quem está com ele. Eu preciso de uma prova real e só assim vou saber se estou negociando com a pessoa certa.

O senhor continua nas buscas no Tocantins?
A gente não foi mais ao Tocantins, porque o que vai trazer o Pedro Paulo é a negociação com eles. A gente não vai mais prender forças para procurar ele fisicamente. Eu quero que o sequestrador entre em contato. A gente já está mobilizando algum dinheiro indo atrás, juntando o dinheiro. Minha missão é obter o que os sequestradores querem, que é o dinheiro.

Como têm sido os dias da família?
A gente não tem mais vida na verdade. A gente está sobrevivendo. Dorme quando chega ao limite do cansaço. Você não dorme e acorda. Você apaga e desperta na hora que está no limite do cansaço. A gente não está vivendo, está sobrevivendo.

Eu agradeço vocês da imprensa que estão colaborando, primeiro a Deus e a toda população mais uma vez. E peço que continue orando para que Pedro Paulo volte. Fique com Deus e obrigada.

FONTE ASMOIMP
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