Por Rodrigo Reis - Do Minuto
Nesta terça-feira (3), a imprensa se reuniu em uma coletiva com o pai do garoto Pedro Paulo, o empresário Jurandir Melado. Há exatos setes dias que a criança de cinco anos está desaparecida, após ser levada de casa na última quarta-feira(27) por dois homens, que fugiram em direção ao Tocantins. Confira a entrevista na íntegra com Jurandir Melado.
Você está dizendo que a família acha interessante o afastamento da polícia, por quê?
Porque o nosso principal objetivo é ter o Pedro Paulo de volta, e pra que a gente fique mais a vontade, pra gente conversar, porque nós só vamos ter ele de volta se nos pagarmos o resgate e pra gente pagar o resgate os sequestradores tem que entrar em contato pra gente conversar e pagar eles. E com a polícia em cima, você não tem liberdade pra poder conversar.
Houve algum pedido de resgate de alguma forma?
Não, por enquanto não houve contato, o que houve foi trotes e que no meio desses trotes pode ter o contato verdadeiro e pra que a gente saiba qual é o verdadeiro, a gente precisa de uma prova real. Para eu saber que estou conversando com a pessoa certa, então, quando a gente fala pra vocês que não teve contato é porque está havendo muitos trotes e no meio desses trotes pode ser que tenha o contato verdadeiro. Eu preciso de uma prova real de vida, pra quando eu falar com meu filho eu saber que estou falando com a pessoa certa e que estou negociando com a pessoa certa. E nossa intenção é pagar o resgate e ter o Pedro Paulo de volta, não interessa se a polícia está no caso ou não. Se eles vão prender ou não, eu quero é negociar e ter o Pedro Paulo de volta e acabar com esse pesadelo.
Nesses trotes as pessoas se passam pelos sequestradores?
Sim, eles se passam pelos sequestradores. Eles ligam, dizem que são os sequestradores e que estão com meu filho e não dão uma prova real. E quando eu peço a prova real eles não entram mais em contato ou ligam novamente insistindo, mas prova real eu só vou ter quando eu falar com meu filho, aí eu vou saber que estou conversando com a pessoa certa.
A polícia não tem rastreado esses números para saber se é trote ou não?
Não tem contato desse tipo de como está sendo feito e não me interessa saber como a polícia tá fazendo. Eu quero é meu filho de volta e estou disposto a negociar com eles e pagar o que eles tão querendo, dentro das minhas posses e o que eu posso pagar, eu estou disposto a pagar. E o que eles vão fazer com o dinheiro para mim não interessa, não tenho o interesse em prender os sequestradores, eu quero é meu filho de volta e que eles façam bom proveito do dinheiro do resgate.
O que a polícia tem dito a respeito do caso até aqui?
A polícia não passa informação pra gente. Não temos assim um contato, a gente pergunta como que tá, mas não temos informações da polícia.
E a informação de que a polícia tinha entrevistado mais de 20 pessoas, entre empregados, empregadas, namorados e babás? Então eles estão entrevistando essas pessoas sem a autorização de vocês?
A polícia não precisa da nossa autorização pra investigar. Eles são livres pra fazerem o que quiserem e não tenho conhecimento do trabalho deles.
Como a família tem recebido esses últimos momentos em que o caso chegou a ser divulgado nacionalmente pela Rede Globo?
Hoje faz sete dias que o Pedro Paulo não está mais com a gente e quando sai a nível nacional é muito bom, porque mobiliza mais gente. A gente não sabe onde ele está, pode estar no Pará, Tocantins, Maranhão e quando chega a nível nacional é bom porque as pessoas vão ver a foto dele e quando verem a gente pode ter alguma informação que chegue até encontrar o Pedro Paulo.
O que passa pela sua cabeça a respeito do sequestro de seu filho, há algum inimigo, alguma dívida? O que passa pela cabeça de vocês ser o motivo desse sequestro?
A família não tem inimigo, não temos dívida e não existe alguém em que nós devemos dinheiro. A família não deve e nem tem credores, o que existe é uma empresa que compra de outras empresas e seus fornecedores e que vende pra clientes e pessoas jurídicas. Então, é uma empresa normal, não tem dívida e não têm inimigos e nunca tivemos. Então tá descartada a hipótese de vingança, o que aconteceu foi o sequestro e eles querem o dinheiro.
Então, o senhor reuniu a imprensa hoje aqui para fazer pedir que os sequestradores entrem em contato com o senhor e de fato chegar ao fim deste sequestro?
Também. E mandar um recado também para essas outras pessoas que se passam pelos sequestradores, que não adianta fazer isso, porque eu só vou negociar de fato com quem der prova real de que está com meu filho. Se eu não falar com ele, não adianta, não vou negociar. Eu não sei se ele está morto ou não. Infelizmente é uma palavra dura de falar, mas não sei se ele está morto. Para eles é um negócio, querem o dinheiro, vão ter o dinheiro, mas eu preciso de uma prova real para saber se estou falando com a pessoa certa.
Jurandi você já foi ao Tocantins, acompanhou de perto as buscas. Fora os trotes, alguém disse que viu o garoto, alguém com o garoto, alguma coisa que você sentisse que estava mais perto?
Teve uma informação que ele estaria dentro do mato perto de Sítio Novo. E na quinta e na sexta-feira nos ficamos 48h dentro do mato procurando Pedro Paulo, mas a verdade que a gente não teve êxito. Se ele teve no mato, não está mais. Isso é realidade porque nem um vestígio, nada de roupa, nada, nada. Teve a informação que ele estaria no mato próximo de onde caminhonete foi abandonada e a gente foi para lá para procurar ele.
A partir do retrato falado é alguém do seu convívio, veio à mente alguma situação?
Não. Nunca vi aquelas pessoas daquele retrato falado, nunca estiveram próximas da gente. Eu queria aproveitar a entrevista para fazer alguns esclarecimentos. Primeiro, queremos a agradecer a Deus, a toda população de Imperatriz, cidades vizinhas e todo Brasil que estão orando e dando apoio. Eu peço que continue orando, pedindo a Deus, independente de religião, raça, de ideologia. Eu quero pedir orações para que ilumine a mente das pessoas que estão com Pedro Paulo, que devolva o meu filho para mim, com vida. Eu peço oração a todos.
Eu quero esclarecer alguns pontos. Não partiu da família o oferecimento do prêmio [recompensa] de 10 mil reais. Esse prêmio por informações que levem o fim do sequestro e traga o Pedro Paulo de volta. O prêmio existe, só que foi ideia dos amigos e dos familiares, queriam ajudar de alguma maneira e acharam por bem oferecer esse prêmio para quem der informações concretas que ache o Pedro Paulo. Mas eu ressalto, não é a família que oferece tal prêmio.
Nós não estamos preocupados com o que vai acontecer com os sequestradores, não queremos a prisão deles, não estamos preocupados com isso. Nossa intenção é ter o Pedro Paulo de volta. Se quando a gente tiver uma prova real de vida, conseguir falar e pagar o resgate, o que eles vão fazer com o dinheiro não nos interessa. A vida do Pedro Paulo não tem preço para nós. Em cima das nossas posses, das nossas condições financeiras, nós vamos pagar o resgate.
A família não tem ligação com a polícia, inclusive quando vieram me perguntar eu pedi até que se afastassem de mim, família, para me deixar livre para negociar com os sequestradores. Quando eu receber a ligação e tiver prova real de vida, não quero ninguém perto de mim, atrapalhando, por isso, que eu pedi para que a polícia se afaste. Não sou contra o trabalho deles. Sei que eles estão fazendo o trabalho deles e não me interessa que eles fiquem no casou. Quero é o Pedro Paulo de volta, mas que para que isso aconteça, é preciso que os senhores sequestradores entrem em contato comigo, me de uma prova real. O que existe são bilhetes dentro de sacolas, com senhas. Depois ligam com essas senhas dizendo que são os sequestradores, mas quando a gente pede uma prova eles não dão. Então a gente descarta aquela probabilidade, contato real não tem.
Homem ou mulher que liga?
Geralmente é homem que liga. E não adianta mandar fotos montadas, pegadas da internet. Fotos podem ser montadas, vídeos podem ser gravados anteriormente. Tem vídeo na internet dele, no orkut. Não adianta vídeo. Então, para que os sequestradores tenham êxito no seu negócio, eu trato como negócio. Para mim meu filho não tem preço, para eles é um negocio, então, se vocês querem o dinheiro, entrem em contato comigo. Me de uma prova real para acabar logo com isso. Quanto mais cedo a gente conversar, mais rápido eles vão ter o lucro do negócio e eu quero meu filho de volta. Só isso. Só quero meu filho de volta. Não quero saber o que eles vão fazer com o dinheiro. Por mim eles podem pegar o dinheiro e gastar da melhor maneira possível. Eu quero meu filho de volta e para isso, eu preciso conversar verdadeiramente com quem está com ele. Eu preciso de uma prova real e só assim vou saber se estou negociando com a pessoa certa.
O senhor continua nas buscas no Tocantins?
A gente não foi mais ao Tocantins, porque o que vai trazer o Pedro Paulo é a negociação com eles. A gente não vai mais prender forças para procurar ele fisicamente. Eu quero que o sequestrador entre em contato. A gente já está mobilizando algum dinheiro indo atrás, juntando o dinheiro. Minha missão é obter o que os sequestradores querem, que é o dinheiro.
Como têm sido os dias da família?
A gente não tem mais vida na verdade. A gente está sobrevivendo. Dorme quando chega ao limite do cansaço. Você não dorme e acorda. Você apaga e desperta na hora que está no limite do cansaço. A gente não está vivendo, está sobrevivendo.
Eu agradeço vocês da imprensa que estão colaborando, primeiro a Deus e a toda população mais uma vez. E peço que continue orando para que Pedro Paulo volte. Fique com Deus e obrigada.
FONTE ASMOIMP
Nesta terça-feira (3), a imprensa se reuniu em uma coletiva com o pai do garoto Pedro Paulo, o empresário Jurandir Melado. Há exatos setes dias que a criança de cinco anos está desaparecida, após ser levada de casa na última quarta-feira(27) por dois homens, que fugiram em direção ao Tocantins. Confira a entrevista na íntegra com Jurandir Melado.
Senhor Jurandir reuniu imprensa em sua casa e faz apelo emocionado aos sequestradores de Pedro Paulo (Foto: Rodrigo Reis/Do Minuto) |
Porque o nosso principal objetivo é ter o Pedro Paulo de volta, e pra que a gente fique mais a vontade, pra gente conversar, porque nós só vamos ter ele de volta se nos pagarmos o resgate e pra gente pagar o resgate os sequestradores tem que entrar em contato pra gente conversar e pagar eles. E com a polícia em cima, você não tem liberdade pra poder conversar.
Houve algum pedido de resgate de alguma forma?
Não, por enquanto não houve contato, o que houve foi trotes e que no meio desses trotes pode ter o contato verdadeiro e pra que a gente saiba qual é o verdadeiro, a gente precisa de uma prova real. Para eu saber que estou conversando com a pessoa certa, então, quando a gente fala pra vocês que não teve contato é porque está havendo muitos trotes e no meio desses trotes pode ser que tenha o contato verdadeiro. Eu preciso de uma prova real de vida, pra quando eu falar com meu filho eu saber que estou falando com a pessoa certa e que estou negociando com a pessoa certa. E nossa intenção é pagar o resgate e ter o Pedro Paulo de volta, não interessa se a polícia está no caso ou não. Se eles vão prender ou não, eu quero é negociar e ter o Pedro Paulo de volta e acabar com esse pesadelo.
Nesses trotes as pessoas se passam pelos sequestradores?
Sim, eles se passam pelos sequestradores. Eles ligam, dizem que são os sequestradores e que estão com meu filho e não dão uma prova real. E quando eu peço a prova real eles não entram mais em contato ou ligam novamente insistindo, mas prova real eu só vou ter quando eu falar com meu filho, aí eu vou saber que estou conversando com a pessoa certa.
A polícia não tem rastreado esses números para saber se é trote ou não?
Não tem contato desse tipo de como está sendo feito e não me interessa saber como a polícia tá fazendo. Eu quero é meu filho de volta e estou disposto a negociar com eles e pagar o que eles tão querendo, dentro das minhas posses e o que eu posso pagar, eu estou disposto a pagar. E o que eles vão fazer com o dinheiro para mim não interessa, não tenho o interesse em prender os sequestradores, eu quero é meu filho de volta e que eles façam bom proveito do dinheiro do resgate.
O que a polícia tem dito a respeito do caso até aqui?
A polícia não passa informação pra gente. Não temos assim um contato, a gente pergunta como que tá, mas não temos informações da polícia.
E a informação de que a polícia tinha entrevistado mais de 20 pessoas, entre empregados, empregadas, namorados e babás? Então eles estão entrevistando essas pessoas sem a autorização de vocês?
A polícia não precisa da nossa autorização pra investigar. Eles são livres pra fazerem o que quiserem e não tenho conhecimento do trabalho deles.
Como a família tem recebido esses últimos momentos em que o caso chegou a ser divulgado nacionalmente pela Rede Globo?
Hoje faz sete dias que o Pedro Paulo não está mais com a gente e quando sai a nível nacional é muito bom, porque mobiliza mais gente. A gente não sabe onde ele está, pode estar no Pará, Tocantins, Maranhão e quando chega a nível nacional é bom porque as pessoas vão ver a foto dele e quando verem a gente pode ter alguma informação que chegue até encontrar o Pedro Paulo.
O que passa pela sua cabeça a respeito do sequestro de seu filho, há algum inimigo, alguma dívida? O que passa pela cabeça de vocês ser o motivo desse sequestro?
A família não tem inimigo, não temos dívida e não existe alguém em que nós devemos dinheiro. A família não deve e nem tem credores, o que existe é uma empresa que compra de outras empresas e seus fornecedores e que vende pra clientes e pessoas jurídicas. Então, é uma empresa normal, não tem dívida e não têm inimigos e nunca tivemos. Então tá descartada a hipótese de vingança, o que aconteceu foi o sequestro e eles querem o dinheiro.
Então, o senhor reuniu a imprensa hoje aqui para fazer pedir que os sequestradores entrem em contato com o senhor e de fato chegar ao fim deste sequestro?
Também. E mandar um recado também para essas outras pessoas que se passam pelos sequestradores, que não adianta fazer isso, porque eu só vou negociar de fato com quem der prova real de que está com meu filho. Se eu não falar com ele, não adianta, não vou negociar. Eu não sei se ele está morto ou não. Infelizmente é uma palavra dura de falar, mas não sei se ele está morto. Para eles é um negócio, querem o dinheiro, vão ter o dinheiro, mas eu preciso de uma prova real para saber se estou falando com a pessoa certa.
Jurandi você já foi ao Tocantins, acompanhou de perto as buscas. Fora os trotes, alguém disse que viu o garoto, alguém com o garoto, alguma coisa que você sentisse que estava mais perto?
Teve uma informação que ele estaria dentro do mato perto de Sítio Novo. E na quinta e na sexta-feira nos ficamos 48h dentro do mato procurando Pedro Paulo, mas a verdade que a gente não teve êxito. Se ele teve no mato, não está mais. Isso é realidade porque nem um vestígio, nada de roupa, nada, nada. Teve a informação que ele estaria no mato próximo de onde caminhonete foi abandonada e a gente foi para lá para procurar ele.
A partir do retrato falado é alguém do seu convívio, veio à mente alguma situação?
Não. Nunca vi aquelas pessoas daquele retrato falado, nunca estiveram próximas da gente. Eu queria aproveitar a entrevista para fazer alguns esclarecimentos. Primeiro, queremos a agradecer a Deus, a toda população de Imperatriz, cidades vizinhas e todo Brasil que estão orando e dando apoio. Eu peço que continue orando, pedindo a Deus, independente de religião, raça, de ideologia. Eu quero pedir orações para que ilumine a mente das pessoas que estão com Pedro Paulo, que devolva o meu filho para mim, com vida. Eu peço oração a todos.
Eu quero esclarecer alguns pontos. Não partiu da família o oferecimento do prêmio [recompensa] de 10 mil reais. Esse prêmio por informações que levem o fim do sequestro e traga o Pedro Paulo de volta. O prêmio existe, só que foi ideia dos amigos e dos familiares, queriam ajudar de alguma maneira e acharam por bem oferecer esse prêmio para quem der informações concretas que ache o Pedro Paulo. Mas eu ressalto, não é a família que oferece tal prêmio.
Nós não estamos preocupados com o que vai acontecer com os sequestradores, não queremos a prisão deles, não estamos preocupados com isso. Nossa intenção é ter o Pedro Paulo de volta. Se quando a gente tiver uma prova real de vida, conseguir falar e pagar o resgate, o que eles vão fazer com o dinheiro não nos interessa. A vida do Pedro Paulo não tem preço para nós. Em cima das nossas posses, das nossas condições financeiras, nós vamos pagar o resgate.
A família não tem ligação com a polícia, inclusive quando vieram me perguntar eu pedi até que se afastassem de mim, família, para me deixar livre para negociar com os sequestradores. Quando eu receber a ligação e tiver prova real de vida, não quero ninguém perto de mim, atrapalhando, por isso, que eu pedi para que a polícia se afaste. Não sou contra o trabalho deles. Sei que eles estão fazendo o trabalho deles e não me interessa que eles fiquem no casou. Quero é o Pedro Paulo de volta, mas que para que isso aconteça, é preciso que os senhores sequestradores entrem em contato comigo, me de uma prova real. O que existe são bilhetes dentro de sacolas, com senhas. Depois ligam com essas senhas dizendo que são os sequestradores, mas quando a gente pede uma prova eles não dão. Então a gente descarta aquela probabilidade, contato real não tem.
Homem ou mulher que liga?
Geralmente é homem que liga. E não adianta mandar fotos montadas, pegadas da internet. Fotos podem ser montadas, vídeos podem ser gravados anteriormente. Tem vídeo na internet dele, no orkut. Não adianta vídeo. Então, para que os sequestradores tenham êxito no seu negócio, eu trato como negócio. Para mim meu filho não tem preço, para eles é um negocio, então, se vocês querem o dinheiro, entrem em contato comigo. Me de uma prova real para acabar logo com isso. Quanto mais cedo a gente conversar, mais rápido eles vão ter o lucro do negócio e eu quero meu filho de volta. Só isso. Só quero meu filho de volta. Não quero saber o que eles vão fazer com o dinheiro. Por mim eles podem pegar o dinheiro e gastar da melhor maneira possível. Eu quero meu filho de volta e para isso, eu preciso conversar verdadeiramente com quem está com ele. Eu preciso de uma prova real e só assim vou saber se estou negociando com a pessoa certa.
O senhor continua nas buscas no Tocantins?
A gente não foi mais ao Tocantins, porque o que vai trazer o Pedro Paulo é a negociação com eles. A gente não vai mais prender forças para procurar ele fisicamente. Eu quero que o sequestrador entre em contato. A gente já está mobilizando algum dinheiro indo atrás, juntando o dinheiro. Minha missão é obter o que os sequestradores querem, que é o dinheiro.
Como têm sido os dias da família?
A gente não tem mais vida na verdade. A gente está sobrevivendo. Dorme quando chega ao limite do cansaço. Você não dorme e acorda. Você apaga e desperta na hora que está no limite do cansaço. A gente não está vivendo, está sobrevivendo.
Eu agradeço vocês da imprensa que estão colaborando, primeiro a Deus e a toda população mais uma vez. E peço que continue orando para que Pedro Paulo volte. Fique com Deus e obrigada.
FONTE ASMOIMP
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